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O tema Inteligência Artificial (IA) e seu impacto nos Cartórios de Protesto foi abordado na manhã deste sábado (13 de abril) pela gestora de produtos da P21 Sistemas, Maria Paula, com a mediação do tabelião do 2º Ofício de Araputanga, Henrique Peixoto Ribeiro Campos. A palestra foi proferia no I Encontro Estadual dos Tabeliães de Protesto de Mato Grosso, promovido pelo Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil Seção Mato Grosso (IEPTB-MT). Maria Paula destacou que pode haver fuga, luta e paralisação frente à IA, mas que a melhor forma de lutar é entender como ela funciona e aceitar que é preciso educação e conhecimento (saber quais as regras do jogo). Em seguida, explicou que IA é a capacidade de um sistema de computador imitar funções cognitivas semelhantes às humanas, com aprendizagem baseada em dados e que complementa a inteligência humana. |
“E onde ela pode ser aplicada? Em energia renovável; TI e Telecom; segurança digital; blockchain; biologia sintética; robôs autônomos; internet; impressão 3D e realidade virtual”, destacou a palestrante.
Na sequência, informou que grandes empresas como a Google, Microsoft, Amazon e Apple estão investindo em IA, bem como os Estados Unidos e a China são os principais países que lidam constantemente pela expansão da inteligência artificial no mundo.
No Brasil, disse que escolas no Estado de São Paulo já utilizaram IA para corrigir redações de alunos; que o Detran-MT também aderiu a ela para vistoria e emplacamento de veículos; e que a Universidade Federal de Goiás formou a primeira turma de graduação em IA, além de mostrar outros exemplos.
Em relação aos cartórios, explicou que a IA pode ser utilizada na automação de processos (melhoria e otimização de fluxos de trabalho, tarefas manuais e repetitivas); análise de dados (análise de grandes volumes de títulos enviados ao protesto, definir padrões); previsão inteligente (antecipar tendência e prever cenários futuros, prever a probabilidade de pagamento, protesto ou cancelamento de um título) e automatização de atendimento (chatbots, soluções personalizadas, respostas rápidas e qualidade no atendimento).
Enalteceu a necessidade de se regulamentar o tema (PL 2338/2023); ter transparência e responsabilidade em sua implementação; ter cuidado com a privacidade e estabelecer princípios éticos. “E por onde começar? Conhecendo e usando as ferramentas no dia a dia, identificando as tarefas que podem ser feitas por IA, além de usar rede de parceiros de tecnologia, construindo sua governança de uso da IA para o cartório e, por fim, melhorando continuamente a ferramenta”, disse Maria Paula.
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